Compositor: Jonathan Calvert
Nos cantos sombreados da teia eles giram
Uma rede emaranhada, repleta de pecado
Tecendo histórias a partir do tear do pavor
Com fios de mentiras tão facilmente espalhados
Você consegue discernir a verdade da charada?
Ou você vai dançar no baile de máscaras?
Eles nos alimentam com medo, eles nos vendem a desgraça
Na sala de tecelagem da fábrica do caos
Notícias falsas, a lâmina da propaganda
Um jogo de poder, cruelmente jogado
A cada manchete, nasce uma nova fera
Uma criatura de despeito, desamparada pela verdade
No brilho das telas encontramos nossos medos
À medida que os marionetistas puxam os pauzinhos, a verdade desaparece
Você vê os fios que controlam a peça?
Ou você deixará os falsos profetas mostrarem o caminho?
Eles vendem pânico
Eles negociam com medo
Minando o dia, glorificando a noite
Notícias falsas, mancha de um império
No refrão implacável da câmara de eco
É um cerco à mente
Um ataque aos fatos
Uma barragem de ruído onde a ficção reage
Fique de guarda nos portões da fortaleza da sua percepção
Não deixe que os traficantes do engano semeiem o que colhem
No fervor da falsidade, estamos perdidos, somos atirados
Na tempestade das histórias, nas mentiras gravadas
Mas a âncora da consciência quebrará a maldição
Da praga da propaganda, do universo perverso